20 fevereiro, 2017

COMO LER UM RÓTULO DE VINHO: ENTENDA CADA UMA DAS INFORMAÇÕES E NUNCA MAIS FIQUE CONFUSO NA HORA DA COMPRA


O rótulo é a certidão de nascimento do vinho.
Para saber exatamente o que você está comprando, é fundamental entender as principais informações contidas nele.
Desta forma, você minimiza as chances de adquirir um produto que não corresponda às suas expectativas.
Neste artigo veremos rótulos de vinhos de diferentes regiões, alguns mais simples e outros mais complexos, todos com informações fundamentais para escolha de um bom vinho.
Continue lendo para aprender a fazer a correta leitura de um rótulo de vinho e nunca mais fique confuso na hora da compra.

DOIS TIPOS BÁSICOS DE RÓTULOS DE VINHO

Basicamente, são dois os tipos de rótulos de vinho que podemos encontrar:
1) Rótulos de vinhos do novo mundo
Destacam principalmente o nome do vinho e a(s) uvas(s) que o compõem (Merlot, Cabernet Sauvignon, Chardonnay, entre outras). São comuns em vinhos de países como o Brasil, Argentina, Chile, África do Sul, Estados Unidos, Austrália, entre outros.
2) Rótulos de vinhos do velho mundo
Destacam o produtor e a região onde as uvas foram cultivadas (Bordeaux, Champagne, Rioja, Chianti, entre outras). São comuns em vinhos de países como a França, Itália, Espanha, Portugal, entre outros.
rótulos de vinhos do novo e velho mundo

PRINCIPAIS INFORMAÇÕES ENCONTRADAS EM RÓTULOS DE VINHO

A seguir você verá diferentes rótulos de vinhos do novo e velho mundo, onde destaco os termos mais comuns encontrados nestes rótulos.

NOME DO VINHO

rótulo de vinho - nome do vinho
O nome geralmente ganha grande destaque no rótulo, principalmente em vinhos do novo mundo.
Muitas vinícolas possuem diversas linhas de vinhos e, para melhor identifica-las, cada linha recebe seu próprio nome.
A vinícola chilena Concha y Toro, por exemplo, possui os vinhos Don Melchor, Marques de Casa Concha, Casillero del Diablo, entre outros.

NOME DO PRODUTOR

rótulo de vinho - produtor
O nome do produtor muitas vezes aparece com destaque.
Ele pode ser uma grande empresa ou uma pequena vinícola familiar.
Alguns produtores não dão um nome específico aos seus vinhos, utilizando apenas o nome da própria vinícola, muitas vezes seguido pelo nome da uva e safra.

VARIEDADE(S) DE UVA(S)

rótulo de vinho - variedade de uva
Muitos vinhos (principalmente do novo mundo) apresentam no rótulo uma ou mais uvas que foram utilizadas em sua produção.
Isto ajuda o consumidor a ter uma noção do estilo e sabor do vinho que está comprando, além, é claro, dos pratos que podem harmonizar com ele.
Quando o vinho é produzido com apenas uma variedade de uva (ou uma grande porcentagem dela) é chamado de vinho varietal.
Se produzido com duas ou mais uvas, é nomeado como vinho de corte ou assemblage.
Para entender melhor, leia o artigo completo sobre os vinhos varietais e vinhos de corte.

REGIÃO DE ORIGEM

rótulo de vinho - região de origem
A região onde o vinho foi produzido ganha mais destaque em rótulos de vinhos do velho mundo, onde indica, muitas vezes, a qualidade superior de um vinho.
Algumas regiões são conhecidas por terem o clima e solos propícios para o cultivo de determinadas uvas, como no caso da região de Chablis, na França, famosa pela produção de brancos da uva Chardonnay, ou Bordeaux, conhecida pelos seus tintos a base de Cabernet Sauvignon e Merlot.
Além da região de origem, muitos vinhos dão destaque às subregiões – áreas menores com solos e micro-climas de características particulares que encontram-se dentro de regiões maiores. Um exemplo, é a comuna de Saint-Émilion, em Bordeaux, na França.
Geralmente, quanto mais específica a origem das uvas, podendo ser uma subregião ou até mesmo um determinado vinhedo, mais refinado o vinho e maior o seu preço.

SAFRA

rótulo de vinho - safra
A safra indica o ano em que as uvas foram colhidas.
É uma informação muito importante, já que alguns vinhos podem melhorar com o tempo, enquanto outros perdem suas melhores características.
De modo geral, a maioria dos vinhos brancos e rosés devem ser consumidos dentro de 2 ou 3 anos, enquanto a maioria dos tintos em até 5 anos.
Existem também os vinhos de guarda, aqueles que podem evoluir por muitos anos e até mesmo décadas.
Os vinhos que não apresentam a safra no rótulo, como a maioria dos vinhos espumantes e vinhos do Porto, são aqueles produzidos com uvas colhidas em diferentes anos.

DENOMINAÇÃO DE ORIGEM

rótulo de vinho - denominação de origem
É uma espécie de selo de qualidade concedido por instituições governamentais de diversos países, principalmente do velho mundo.
A certificação garante que o vinho foi elaborado dentro de uma região delimitada, respeitando todas as regras de produção impostas à esta região.
Vinícolas que adquirem o selo têm sua reputação elevada e o consumidor ganha, pelo menos em teoria, a garantia de aquisição de um produto de qualidade.
Algumas Denominações de Origem mais comuns em rótulos de vinho são:
  • AOC – Appellation d’Origine Contrôlée (França)
  • DO – Denominación de Origen (Espanha) e Denominação de Origem (Brasil)
  • DOC – Denominação de Origem Controlada (Portugal) e Denominazione di Origine Controllata (Itália)
  • DOCG – Denominazione di Origine Controllata e Garantita (Itália)
  • QBA – Qualitätswein Bestimmter Anbaugebiete (Alemanha)

MATURAÇÃO E ENVELHECIMENTO

rótulo de vinho - termo reserva
Vinhos que tiveram algum cuidado especial durante a colheita, seleção de uvas, vinificação e que passaram por algum período de amadurecimento em barris de carvalho e envelhecimento na própria garrafa, geralmente estampam em seus rótulos os termos RiservaReserva e Gran Reserva.
Entretanto, a utilização dos termos não é igual em todos os países, já que apenas regiões vinícolas da Espanha e Itália possuem regras específicas para utilização das nomenclaturas.
Os demais países vinícolas não estão proibidos de utilizar os termos, porém, como não existe nenhuma regulamentação fora da Espanha e Itália, muitos produtores os utilizam sem muito critério.
Já o termo Reservado não quer dizer absolutamente nada.
Os vinhos que carregam este título são, na maioria das vezes, vinhos de entrada de muitas vinícolas, isto é, os vinhos mais simples que o produtor elabora.
Para entender melhor, leia o artigo completo sobre os Vinhos Reserva e Reservado.

GRADUAÇÃO ALCOÓLICA

rótulo de vinho - graduação alcoólica
O álcool contribui para a longevidade do vinho. Quanto mais álcool tiver, mais tende a durar, seja fechado ou mesmo depois de aberto.
Os vinhos com maior teor alcoólico se mostrarão mais quentes e pesados ao paladar.
Vinhos fortificados são os que mais álcool possuem, podendo chegar até 22% vol.

DEMAIS INFORMAÇÕES ENCONTRADAS EM RÓTULOS DE VINHO

A seguir você verá outras informações que podem ser encontradas em rótulos de vinho. Estas, não são tão comuns quanto as anteriores, mas merecem ser mencionadas.

ORIGEM DE ENGARRAFAMENTO

rótulo de vinho - origem de engarrafamento
Esta informação atesta que o vinho foi produzido e engarrafado na própria vinícola ou château.
Algumas empresas negociantes de vinhos compram uvas ou o próprio vinho de algumas vinícolas e fazem seu próprio engarrafamento e rotulagem.
Antigamente esta prática não era bem vista, já que não havia muito controle do que estas empresas faziam com o vinho após comprá-lo para revenda.
Como alguns destes vinhos chegavam aos consumidores com qualidade bem abaixo do esperado, muitas vinícolas começaram a destacar em seus rótulos que os vinhos eram produzidos em engarrafados na origem, isto é, na própria vinícola.
As menções sobre a origem do vinho mais comuns em rótulos são:
  • Mis en Bouteille au Château (França)
  • Mis em Bouteille à la Propriete (França)
  • Mis em Bouteille au domaine (França)
  • Embotellat a la Propietat (Espanha)
  • Imbottigliato all’origine (Itália)
  • Erzeugerabfüllung (Alemanha)

IDADE DAS VINHAS

rótulo de vinho - idade das vinhas
Videiras antigas tendem a produzir frutos de sabores mais concentrados originando vinhos considerados superiores.
Para agregar maior valor ao vinho, alguns produtores evidenciam esta informação em seus rótulos, geralmente utilizando frases como:
  • Vinhas Velhas
  • Vieilles Vignes
  • Old Vines
  • Entre outras

QUALIDADE DO TERRENO OU REPUTAÇÃO DA VINÍCOLA (CRU)

rótulo de vinho - grand cru classé
O termo Cru foi criado na França, mais especificamente na Borgonha, de modo a identificar parte de um vinhedo cujo vinho apresenta determinadas características específicas, safra após safra.
Os terrenos considerados de melhor qualidade, ganharam os nomes Grand Cru e Premier Cru.
Diferente da Borgonha, em Bordeaux o termo Cru é utilizado para identificar os Châteaux de maior reputação.

HARMONIZAÇÃO – COMBINANDO PRATOS E VINHOS DE FORMA MAIS ESPECÍFICA


Com as orientações básicas em mente, é hora de se aprofundar um pouco mais nos conceitos de harmonização e criar interações entre vinhos e alimentos mais complexas, porém, mais prazerosas.

PESO DA COMIDA E INTENSIDADE DE SABOR

Vamos usar novamente o exemplo da carne vermelha com o vinho tinto.
Se escolhermos um prato com um molho de carne moída, almôndegas ou uma carne de panela não muito condimentada, por exemplo, estamos falando de carnes não muito pesadas e com sabores não muito intensos.
Para esta situação, o mais indicado seria um vinho tinto igualmente leve, de sabor não muito intenso: Pinot Noir, Merlot, etc.
Por outro lado, se optarmos por uma picanha assada com aquela suculenta e grossa camada de gordura, elevamos o peso da carne e a intensidade de sabor.
Desta forma, as melhores opções seriam os Cabernets, Tannats, Syrahs, etc.
O mesmo conceito pode ser aplicado aos vinhos brancos. Um peixe cru ou grelhado, será mais leve e menos intenso em sabor que um camarão ou uma lagosta, por exemplo.

PRATOS SALGADOS X PRATOS DOCES

O sal é um ingrediente que combina muito bem com grande parte dos vinhos que conhecemos. Ele ajuda a suavizar alguns dos elementos mais difíceis de harmonizar, como ovos e cogumelos, por exemplo.
Quando combinamos o vinho com um prato salgado, sentimos que a bebida se torna mais agradável ao nosso paladar. O vinho fica mais rico, menos amargo e menos ácido.
Em contrapartida, o açúcar na comida pode ser um vilão para a maioria dos vinhos, principalmente os secos.
Pratos doces podem mascarar o sabor frutado de um vinho e elevar sua sensação de acidez, além de deixá-lo mais amargo e com o álcool em evidência.
Para harmonizar pratos doces, o ideal é que o vinho tenha um nível mais alto de doçura.

PRATOS COM NÍVEIS ELEVADOS DE ACIDEZ

Assim como o sal, a presença de acidez na comida é benéfica para a harmonização com vinhos.
Entretanto, é importante que a combinação seja feita com vinhos igualmente ácidos. Caso contrário, o vinho parecerá chato e sem vida.
A acidez dos alimentos é equilibrada com a acidez do vinho, suavizando seu efeito.
Além disso, a doçura e o sabor frutado de um vinho é realçado quando combinado com pratos mais ácidos.

PRATOS COM NÍVEIS ELEVADOS DE AMARGOR

A harmonização de vinhos com pratos mais amargos deve ser feita com cuidado, já que os sabores amargos somam-se uns aos outros.
Tanto o vinho quanto o prato com certo nível de amargor podem ficar muito mais amargos quando combinados.
Para pratos com ingredientes amargos, o ideal é escolher vinhos brancos ou tintos com baixos níveis de taninos.

PRATOS COM GOSTO PICANTE

Pratos apimentados e picantes podem ficar mais ardentes quando combinados com o álcool dos vinhos.
Os vinhos podem tornar-se mais amargos e ácidos, além de ter seus sabores frutados e a sensação de corpo diminuídos.
Pratos picantes podem ser harmonizados com vinhos de baixo teor alcoólico, mais ricos em doçura e sabores frutados. No caso dos tintos, o ideal é optar por vinhos com baixos níveis de taninos.

PRATOS COM NÍVEIS ELEVADOS DE GORDURA

Comidas mais gordurosas e oleosas podem ficar menos ‘pegajosas’ no paladar se combinadas com vinhos de acidez elevada.
A acidez combate boa parte da gordura, limpando o palato e oferecendo uma sensação mais agradável.
A gordura também ajuda a suavizar os taninos dos vinhos tintos, tornando-os menos secos e adstringentes.

PRATOS COM NÍVEIS ELEVADOS DE UMAMI

O umami é um gosto não tão fácil de perceber como o doce, salgado, azedo e amargo. O conceito de umami ainda é muito recente na cultura ocidental e reconhecê-lo requer certo aprendizado.
Muitos alimentos considerados difíceis de harmonizar, como os ovos e cogumelos, por exemplo, são ricos em umami e não possuem o sal necessário para combater o efeito de ‘endurecimento’ provocado no vinho pelo umami.
Já os alimentos ricos em umami e com uma quantidade considerável de sal, como o queijo parmesão e as carnes defumadas, conseguem harmonizar bem com alguns tipos de vinho.
Da mesma forma que os pratos picantes, a presença de umami torna os vinhos mais amargos e ácidos, além de diminuir seus sabores frutados e a sensação de corpo.
Pratos ricos em umami, principalmente aqueles sem o sal necessário, podem ser harmonizados com vinhos de sabores frutados e, no caso dos tintos, com baixos níveis de taninos.

HARMONIZAÇÃO BÁSICA – COMBINANDO PRATOS E VINHOS DE FORMA MAIS AMPLA



Vamos começar pelo básico do básico.
As orientações básicas são extremamente úteis para o degustador iniciante que deseja fazer suas primeiras interações entre vinho e comida.
É sempre bom ter estas orientações em mente, já que elas são o ponto de partida para a realização de harmonizações mais específicas e complexas.
Veja algumas harmonizações sugeridas de acordo com os estilos de vinho:
Espumantes e frisantes
Harmonizam com entradas diversas, saladas, petiscos e, dependendo da doçura do espumante, algumas frutas e sobremesas.
Vinhos brancos e rosés
Harmonizam com saladas, aves, peixes e frutos do mar, massas ao molho branco e queijos de massa mole.
Vinhos tintos
Harmonizam com carnes vermelhas, massas ao molho vermelho e queijos de massa dura.
Vinhos doces e fortificados
Harmonizam com queijos azuis e sobremesas em geral.

Por mais que as orientações básicas sejam úteis, é importante termos em mente que elas não levam em consideração uma série de fatores importantes para a realização de harmonizações mais específicas.
Um bom exemplo disso, é a combinação de vinhos tintos com carnes vermelhas. Esta é uma sugestão bem rasa, já que existem diferentes cortes e preparações de carnes, assim como existem inúmeros estilos de vinhos tintos, de características bem distintas.
Então, para que a harmonização seja mais precisa, veremos a seguir algumas orientações mais específicas:

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17 fevereiro, 2017

Qual o tempo de guarda de um vinho?

O vinho é uma bebida viva, por esse motivo não há como precisar sua validade. 

Solo, clima, variedade da uva, safra e processo de elaboração são alguns fatores que podem influenciar no tempo de vida. Além disso, é importante observar sob quais condições de armazenamento o vinho ficará exposto. O ideal é que a temperatura permaneça em torno dos 15°C, em um ambiente longe da luz direta, de vibrações e livre de odores. Sem esses cuidados o vinho pode ter sua qualidade comprometida precocemente.

Recomendamos:

Vinhos brancos e espumantes: de 2 a 3 anos

Vinhos tintos Linha Classic: em torno de 4 anos

Vinhos tintos Linha Intenso: 5 a 6 anos

História do vinho

O vinho é a bebida mais extraordinária que o homem já criou. Possui propriedades medicinais e, além de complemento alimentar, é também um remédio, mas deve ser ingerido com moderação.

Estudos estimam que o vinho tenha surgido entre aproximadamente nove e dez mil anos, através da fermentação do mosto de uvas de maneira espontânea, sendo elaborado de maneira proposital posteriormente pelo seu efeito alcoólico. Por ser uma bebida alcoólica, era geralmente mais pura que a água, sendo utilizado com fins medicinais, desde o antigo Egito.

Os romanos levaram a cultura da vinha e a elaboração do vinho a todo o mundo ocidental. Cultivaram vinhas em todos os lugares onde passaram, difundindo essa cultura.

Após a queda do Império Romano, na Idade Média, a cultura do vinhedo e a elaboração dos vinhos ficaram restritas aos conventos, onde surgiram alguns dos vinhos mais conceituados atualmente, e onde se desenvolveram as bases qualitativas para as atuais tecnologias em viticultura e enologia. Durante toda a Idade Média, um elevado nível de conhecimento culinário também foi desenvolvido nestes mosteiros, criando bases para a moderna sommelerie.

A capacidade de adaptação climática da videira é extraordinária, encontrando-se difundida em quase todos os pontos do mundo. E devido a essa facilidade de adaptação da planta, a humanidade possui uma riqueza notável de diferentes tipos de uvas e, consequentemente, de diferentes vinhos.

O vinho tornou-se tão importante, que para algumas nações é a fonte gastronômica de riqueza na sua economia. 

A vinicultura no Brasil teve início em 1532 com os colonizadores, na Capitania de São Vicente, hoje São Paulo, governada por Martin Afonso de Souza. As primeiras vinhas foram cultivadas por Brás Cubas, para a elaboração de vinhos para consumo local. Até o séc. XIX, as poucas vinhas brasileiras eram viníferas, ou seja, uvas utilizadas na elaboração de vinhos finos. A maior parte dos vinhos consumidos no Brasil até então era importada de Portugal. Com a imigração italiana em 1875 foram introduzidas as uvas americanas, que produzem vinhos mais populares, com o consequente aumento no consumo de vinhos nas regiões onde habitavam esses imigrantes. A vinda de grupos internacionais para a região vitivinícola propiciou o incremento de novos varietais e a introdução de modernas técnicas enológicas.

Como harmonizar as refeições


O peso do vinho tem que ser igual ao da comida. Comida pesada pede vinho potente, comida leve pede vinho leve. Sabores, aromas, texturas e cores podem ser similares ou contrastantes.

Na dúvida, coloque um espumante Brut com um prato salgado.
Os espumantes são peças-chave na harmonização.



Itens importantes que devem ser lembrados:

 Açúcar atenua a acidez;

 Acidez atenua a gordura;

 Suculência atenua o tanino;

 Açúcar atenua o sal;

 Amargor acentua o salgado.

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